Risen 2: Dark Waters



Nameless Hero, o protagonista.
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Se você gosta de história mitológicas e de piratas, somado à batalhas de espadas ou armas de fogo, esse jogo irá prender sua atenção!

Risen 2: Dark Waters é um jogo single-player no estilo Action RPG lançado para Xbox 360, PS3 e PC, sendo a sequência do jogo Risen, ambos feitos pela Piranha Bytes e publicados pela Deep Silver (sim,aquela do Dead Island). Nele você controla o carismático personagem "Nameless Hero" (ou "Herói  Sem Nome").




Data de lançamento: 31/07/12(Xbox 360 e PS3) e 24/04/12(PC)       
Plataforma(s): Xbox 360, PS3 e PC 
Desenvolvedora: Piranha Bytes
Publicadora: Deep Silver
Categoria: Action RPG.
Multiplayer: Não.
Online: Não.
Faixa etária: Para maiores de 17 anos.

Compre o jogo : Submarino | Saraiva | Steam

Nota: 78




A história começa em Caldera, na base da "Inquisition"("Inquisição"), um grande grupo armado da qual você é integrante.
Depois de muito tempo de bebida para tentar esquecer o passado contra os titãs em  Faranga(Risen 1), eis que surge um navio que é destruído por um Kraken.Seu comandante, Carlos, pede para você ir até à praia, para ver se há algum sobrevivente.Só uma pessoa sobrevive: Patty, filha do lendário pirata Gregorius Emanuel Steelbeard.
Comandante Carlos conta uma lenda sobre para você, sobre Steelbeard: Ele tem uma arma mágica capaz de deter a Deusa-Titã Mara, que controla o Kraken e alguns grupos de piratas.
Após explicações, Carlos te expulsa da Inquisition e lhe dá sua última missão: Procurar Steelbeard, se infiltrando como pirata, e usar a arma para matar Mara.

Enredo:

O game apresenta uma história criativa,e à primeira vista,clara e objetiva...Ache Steelbeard, pegue sua arma mágica, mate Mara e salve o mundo.O que poderia dar errado?Apesar da história parecer simples inicialmente,ela fica mais complexa a cada quest, onde reviravoltas acontecem, deixando a história mais interessante e assim prendendo a atenção de quem joga.
Apesar de ter objetivos simples que se entrelaçam, algumas quests podem ser feitas de diferentes jeitos podendo causar uma mudança na situação, mas não no objetivo principal, que é Matar Mara.

As personagens variam entre "muito carismático" como o Nameless Hero ou o Capitão Steelbeard, e nada carismático como algumas personagens de side quests.Apesar de alguns não serem tão carismáticos, poucas vezes você irá achar um personagem assim, e você quase não irá percerber pois estará mais focado na história, pois esse é o grande forte do game.

Há um sistema de "lendas", onde você, quando lê um determinado livro, "abre" uma quest secundária que envolve algum objeto lendário, que quando achado, aumenta pontos nos atributos ou nas suas habilidades.

Também há um sistema de tesouros, que é aberto quando você acha,compra ou rouba um mapa de tesouro, assim abrindo uma quest secundária que é achar onde este tesouro está enterrado.Apesar de ser uma ideia boa e original, o sistema é meio estranho, pois antes de vc ter um mapa e passar pelo determinado local, não há tesouro nenhum(Lógico, que pirata sairia cavando atrás de tesouro, sem ter um mapa?), mas quando você acha o mapa e vai no determinado lugar, você acha um grande e vermelho "X" na areia, e ai vem a parte mais estranha: Você cava com uma pá, mas não tira nada de terra de cima. Depois de umas cavadas, Nameless Hero tira o grande baú na raça, mas a terra contínua intacta, sem nenhum buraco.

Nota: 18/20

Jogabilidade:

A jogabilidade é muito boa, simples e responde quase que à mesma velocidade do apertar do botão.
O sistema de combate pode ser bom ou ruim,dependendo só de suas habilidades tanto dentro do jogo (atributos e skills),quanto fora dela(o seu reflexo), também dependendo do inimigo que varia entre animais,outros piratas, bichos "mutantes", etc.
Quando você conversa com os personagens do game, abrirá um menu com algumas frases para você usar, podendo ter efeitos bons, ruins ou neutros, então pense bem antes de conversar com alguém.

Nameless Hero e Patty – Menu de conversa.



As skills no jogo depende do seu nível em alguns "atributos", sendo eles:

"Blades", que são suas habilidades com espadas cortantes,perfurantes e arremessáveis.

"Firearms" que são as habilidades com mosquetões, shotguns e pistolas.

"Toughness" que é dividida em proteção de danos contra espadas,contra armas de fogo, e a habilidade de intimidar pessoas.

"Cunning" são as habilidades de Dirty Tricks,que é dividida entre "movimentos sujos"(como jogar areia nos olhos do inimigo),Thievery(sneaking, pickpocketing e uma das habilidades mais importantes nesse jogo: O lockpicking), e também o "Silver Tongue" que é a habilidade de usar as "palavras" á seu favor.


Também temos um atributo díficil de se ver em games: O "Voodoo", que é dividido entre a Black Magic, usado para fazer maldições ou usar "cajados mágicos", o Death Cult para invocar um espírito e o Ritual para aumentar o poder de poções...Apesar de ser uma ideia legal de usar voodoo para avançar no jogo, ela é uma habilidade que deixa a desejar, pois não é muito efetivo contra inimigos que não seja humano, pois com humanos você pode fazer bonecos voodoo e controla-los à seu favor.O jogo, além disso, permite que você compre ou ache roupas e acessórios, podendo modificar o visual de Nameless ao seu gosto, podendo dar certos tipos de proteções.Há várias categorias para modificar no seu personagem, sendo eles: Chapéis,camisas,calças,botas,colares e brincos


Aba de “Atributos” – Menu do personagem.




Para aumentar pontos de atributo, você precisa de "Glory"(Glória), que você ganha por matar inimigos e terminar quests.Mas para aprender as skills você precisa pagar por elas,e é ai que vem o problema, pois no começo do jogo é dificil você ganhar Glory para aumentar seus atributos, pois a maioria dos inimigos são fortes para você, ou é díficil de ser combatido sem ter certas skills como esquiva e contra-ataque com espadas, ou chute para abrir espaço na luta e incapacitar inimigos,assim como ganhar gold é dificil.O menor preço de uma skill é de 500 gold, e isso no começo do jogo é muito dinheiro!Então se você não gosta de dificuldade a ponto de ter que pensar em cada passo seguir sem que te prejudique no caminho das quests, esse jogo com certeza não é para você.Mesmo quem gosta de dificuldade pode sofrer um pouco, então faça como o próprio jogo te indica: "Save Often"...

Outro problema da jogabilidade é o pulo...Quando você pula, a câmera sobe dando não só a impressão que você pulou de um lugar mais alto do que realmente é, ainda drena sua vida como se você tivesse mesmo pulado de uma altura maior.Apesar disso, o sistema de heal do game é de fácil entendimento.Você pode recuperar sua vida dormindo, tomando bebidas(Rum, por exemplo) ou comendo "Provisions", que são os alimentos do jogo.

Nota: 16/20

Gráficos:

As texturas deixam o jogo muito atraente...Mas só de longe.Quando muito perto eles deixam a desejar, pois você percebe que não há tantos detalhes, e algumas coisas, como a grama parece não ter vida, pois apesar de se mexerem com o vento, não se mexem com a sua passagem ou de seus inimigos.As árvores por sua vez deixam o cenário mais agradável, pois elas se mexem com a ação do vento, como na "vida real".
As sombras, de vez em quando se encaixam perfeitamente no cenário, mas a maioria das vezes não se encaixam tão perfeitamente, assim como as vezes há alguns glitchs.Um exemplo é que dependendo de como você posiciona a câmera do jogo, a sombra fica sumindo e aparecendo, como se fossem luzes das árvores de natal.

Nota: 12/20

Ambientação:

Apesar dos gráficos não serem tão bem feitos, a ambientação do jogo é muito boa, dando a uma real impressão de que você está nas ilhas caribenhas das histórias de piratas.Cada ilha tem várias coisas que as deixam especialmente diferentes das demais, como por exemplo em Caldera, onde a ilha tem uma base da "Inquisição" em uma parte, e na outra parte uma cidade, e a ambientação bem feita faz com que você perceba a grande mudança de cenário.
O único problema na ambientação, que não prejudica muito, é quando você entra em cavernas ou tumbas.Na frente da entrada, você consegue enxergar o que há dentro, mas quando você entra, uma neblina densa aparece e atrapalha um pouco a visão,e quando você anda poucos passos à frente,
a neblina some.
Um ponto legal desse jogo, é que há a passagem de tempo, com manhãs, tardes, noites e madrugadas.

Nameless Hero contra um Firebird - A ambientação é um ponto muito bom do jogo, o que compensa o gráfico mal trabalhado


Nota: 18/20

Som:

O som é um ponto neutro nesse jogo pois há coisas que se anulam.O exemplo mais notável é o som ambiente, que é muito bom, mas raramente é ouvido pois as músicas de fundo cobre esse som.
A música de fundo (Soundtrack) é original, e é tocada quase que sem pausas, mas não há nada de especial.A única coisa que se nota, é que quando você luta contra um oponente mais forte que você, a soundtrack deixa a situação um pouco mais tensa, mas nada que surpreenda muito.
A atuação de voz é muito boa, e te convence que o jogo é mesmo com temas de piratas, usando palavrões e expressões para deixa-lá ainda mais parecido com a "vida real".

Nota: 14/20

Conclusão:

Pontos fortes: História muito bem feita; Controle simples, fácil e de rápida resposta; Ótima ambientação.

Pontos fracos: Gráficos que poderiam ser mais trabalhados; Texturas serrilhadas; Alguns inimigos são irritantes até para níveis altos(Firebird, por exemplo).

Pontos mistos: No inicio, a dificuldade do jogo é alta mesmo no nível "Normal'', o que pode ser bom para quem gosta de desafios, ou ruim para quem gosta de uma jogatina menos hardcore.


Nota final: 18+16+12+18+14 = 78

E pra finalizar o cinematic trailer do jogo:







Caique Palermo Vasconcellos
Analisa jogos de Xbox 360 para o RandonsThings. Gosta de ouvir Rap e Rock.Acha que o pior erro da sua vida foi entrar em um colégio federal. Quando criança assistia Adult Swin do Cartoon Network, Hermes e Renato e Beavis & Butthead da MTV, por isso ele não se considera "normal".


Livro: Sob a Redoma

Autor: Stephen King

Editora: Suma de Letras (Objetiva)

Páginas: 960

ISBN: 978-85-8105-113-0

Compre: Submarino | Saraiva

          A história se desenvolve em uma pequena cidade chamada Chester’s Mill, no Maine, onde seus moradores viviam bem até que todo o perímetro da cidade foi bloqueado por uma “parede invisível”. Quando a redoma se forma, como ela surgiu ninguém sabe dizer, ocorrem vários acidentes: um avião cai quando bate na redoma, um motorista de caminhão é esmagados, animais são cortados ao meio, uma mulher perde o braço e etc. A redoma também altera várias coisas no ambiente da cidade, tornando o clima cada vez mais quente e o ar difícil de respirar e o que é mais desesperador:  se torna impossível sair ou entrar em Chester’s Mill.
             Porém, como sempre, o que já é ruim pode piorar, e muito. O segundo vereador James Rennie, Big Jim para os moradores da cidade, vê nessa situação uma oportunidade para aumentar seu poder em Chester’s Mill. Com toda a polícia sob seu comando ele encontra um jeito de esconder todos os seus crimes. Para sorte dos habitantes, um ex-militar chamado Dale Barbara, Barbie para os amigos, que após alguns problemas com Big Jim e seu filho problemático decide deixar a cidade, mas por questão de minutos fica preso dentro da redoma.  
Alguns habitantes de Chester's Mill.
Barbie e mais alguns habitantes que sabem que há algo de errado com Big Jim como Julia Shumway, proprietária e editora do jornal da cidade, Rusty Everett, auxiliar médico do hospital e Brenda Perkins, viúva do antigo chefe da polícia, fazem o possível para desmascarar esse criminoso diante de toda a cidade e também para descobrir uma maneira de “desligar” este campo de força que é a redoma.
Eu nunca vi quase 1000 páginas passarem tão depressa, a partir da página 100 mais ou menos eu já não conseguia mais largar o livro. Nunca li nada do Stephen King antes (exceto o comecinho de A Incendiária, mas não conta) e fiquei com raiva de mim mesma por ter perdido tanto tempo assim. Se os outros livros dele forem tão bons como esse eu PRECISO de mais.
O que eu percebi (também li e vi algumas pessoas falarem a mesma coisa) foi que o foco de Stephen King não é a redoma em si e também nem um personagem específico, e sim a cidade como um todo. Ele mostra como diferentes pessoas podem reagir de diferentes maneiras em relação a algum acontecimento e como as pessoas se comportariam isoladas do mundo exterior. O surgimento da redoma, sua composição e quem a criou não tem importância no decorrer da história, o que é importante são as ações dos habitantes de Chester’s Mill.
Sob a Redoma é um livro repleto de detalhes do início ao fim, é preciso ficar atento a cada coisinha, o que um personagem diz, o que o outro faz, o latido de um cachorro e até um barulho que alguém ouve, pois isso provavelmente será explicado mais para frente. E o que eu achei mais legal foi que na maioria das vezes Stephen King termina um capítulo prevendo o que irá acontecer, como por exemplo: “A vida deles duraria mais quarenta segundos.” (calma, isso não é spoiler, já acontece de cara no primeiro capítulo :]).
Sobre a estrutura do livro o que eu tenho a dizer é que ele é divido em muitos capítulos pequenos e vários capítulos pequenos formam um maior que possui um título (por exemplo, no capítulo “Toca a música daquela banda morta” há 23 capítulos menores). Estes “capítulozinhos” podem variar de um parágrafo para quatro páginas, dependendo do assunto. Mas para quem pensa que isso prejudica o andamento da leitura pode ficar tranquilo, Stephen King trabalhou muito bem nisso e não senti a leitura “enroscar” em nenhum momento e também isso é bom para conseguirmos diferentes pontos de vista dentro da historia, desde o de Big Jim até o de Horace (cachorro de Julia).
Enfim, se prepare para sentir muita raiva de alguns personagens, ficar espantado com alguns crimes e, principalmente, para muitas mortes, pois Stephen King não tem dó nenhuma de seus personagens.

Aqui vai um vídeo do Stephen King falando sobre o livro:




Post escrito por: Carolina